
Como se pode salvar o mais velho povo perseguido do mundo? Essa é uma das questões fundamentais levantadas por Bernard-Henri Lévy no seu impressionante ensaio Solidão de Israel, um livro escrito com emoção, cólera e razão, que nos conduz a uma reflexão profunda sobre o destino dos judeus e do Estado de Israel.
Desde o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, Israel tem enfrentado não apenas uma batalha militar, mas também uma guerra narrativa, onde o direito do país à sua própria defesa é colocado constantemente em causa. Lévy, conhecido pelo seu pensamento incisivo e pela sua defesa das democracias ocidentais, desmonta com veemência os argumentos daqueles que relativizam ou justificam a barbárie cometida pelo Hamas.
Neste ensaio de leitura obrigatória, o autor traça um panorama da ameaça global representada por regimes autoritários e grupos terroristas, estabelecendo ligações entre os ataques do Hamas e a guerra na Ucrânia. Segundo Lévy, há uma frente comum composta pelo Irão, pela Rússia de Putin, pela Turquia, pela China e pelo islamismo sunita, todos empenhados em desestabilizar as democracias.
A grande pergunta que Solidão de Israel coloca é direta e inquietante: Tem Israel o direito de evitar a sua própria destruição? Para muitos, a resposta deveria ser óbvia, mas há sempre aqueles que respondem com o habitual “Sim, mas…”, relativizando a violência e condenando Israel por defender a sua própria existência.
Lévy não tem paciência para os “profissionais da desculpa” e confronta-os com uma constatação brutal: Israel pode ganhar muitas guerras, mas só pode perder uma – a última.
Este livro não é apenas uma defesa de Israel. É um alerta para o Ocidente e para todos aqueles que acreditam na liberdade e na sobrevivência das democracias. Se Israel cair, não será apenas Israel a cair.
Já leu?
Am Israel Chai


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