Foi na perda do comboio para Vigo que encontrei este lugar e na verdade, nem tudo foi perda afinal. Este lugar foi reabilitado, um refúgio histórico que remonta aos séculos XIV e XIX. A quinta, originalmente chamada Quinta de Vila Meã, exibe a sua beleza e história repleta de memórias.
Ao chegar, percebi que o acesso se dava pelo Terminal Intermodal de Campanhã, o que tornava a localização bastante conveniente. Mal sabia eu que estava prestes a embarcar numa viagem no tempo, imerso na atmosfera encantadora que envolvia a Quinta do Mitra.
O edifício, magnificamente recuperado, revela detalhes arquitetónicos que contam a história da família Vieira, que a construiu e a habitou esta quinta. Passei algum tempo a admirar a fachada imponente, refletindo sobre os acontecimentos que testemunhou ao longo dos anos.
A Capela, dedicada a Nossa Senhora dos Anjos, também passou por um processo de restauração.
Reparei que tinha uma fonte e mais tarde na minha pesquisa descobri que havia mais e que uma das fontes, encontra-se agora nos jardins do Palácio de Cristal.
Descobri que, em 1920, a propriedade foi adquirida pela família Mitra, mas eventualmente mais tarde tornou-se propriedade da Câmara Municipal do Porto. A transição de mãos ao longo do tempo e a sua reabilitação não diminuiu o valor histórico e a beleza intemporal da quinta. Pelo contrário, parece ter adicionado camadas de riqueza à sua narrativa.
Terminei a minha visita, sentei-me num local estrategicamente posicionado para apreciar a vista e absorver a atmosfera serena do lugar, como tinha um livro em mãos desfrutei de uma leitura.
Vejam agora as fotos do local.
Até já!
Espaço de Maria 
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