
Este é sem dúvida o melhor pudim que comi até hoje!
Este pudim é típico de Braga, é uma das poucas receitas que o abade de Priscos deixou no sue legado. É dos mais conhecidos doces da doçaria conventual de Braga.
Na minha pesquisa tentei ao máximo reproduzir a receita original e começa desde logo no toucinho, que deverão pedir no talho (no meu caso nem paguei, o senhor do talho ofereceu, visto que é algo que ninguém compra). Tentem não usar bacon, pois o pudim fica com um ligeiro sabor a fumado e não é isso que se quer.
“Simples de fazer, mas difícil de acertar” já dizia o Abade! E de facto até é simples, mas temos mesmo de acertar no ponto da calda de açucar e aí está o segredo!
Ingredientes:
15 gemas de ovo (as claras podem ser congeladas)
1 chávena de vinho do Porto
1 casca de limão
1 pau de canela
500 ml de água
500 g de açúcar
50 g de toucinho
caramelo líquido p/ untar a forma q.b
Confeção:
1 – Num tacho que vai ao lume com a água, o açúcar, a casca de limão, o toucinho e o pau de canela, deixe ferver e retire do lume quando atingir o ponto de fio (mergulhando os dedos em água fria e com a ajuda da colher de pau tocando um pouco da calda esta deve formar um fio entre os dedos, um fio que se solta logo).



2 – Coe a calda para outro recipiente.
3 – Em outro recipiente, desfaça as gemas com uma colher e junte o vinho do Porto, junte também a calda, ainda quente, vertendo em fio, mexendo sempre.
4 – Coe e coloque dentro da forma caramelizada.
5 – Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus, em banho-maria (use um tabuleiro para colocar a forma do pudim e despeje a água a ferver sobre o tabuleiro). Deixe no forno durante uns 30 a 40 minutos.
6 – Desenforme frio.

Dica:
Sobre a forma do pudim coloque uma folha de papel vegetal, uma de papel de alumínio e a tampa, tem de ficar muito bem vedada
O Pudim de Abade Priscos fica com uma consistência gelatinosa e que se “desfaz na boca”.

É delicioso!
E já sabem cozinhem com muito carinho para a família e amigos!


Deixe um comentário